sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bailaricos de Antigamente.



A foto não é de um "bailarico" realizado neste concelho. Mas realizavam-se iguais um pouco por todo o lado... Sobretudo nas "Sociedades Recreativas". Eu recordo-me bem de "a menina dança?".
Nós, os homens, ficávamos de um lado da sala em pé todos "empinocados" nos nossos melhores trajes "domingueiros". As meninas, do outro lado e também vestidas a condizer, sentadas com as mães "sempre à cóca" para ver bem o que se passava. Era um ritual que se repetia continuamente...
Os tempos mudaram e as formas de nos divertirmos também. De qualquer forma fica este pequeno apontamento como recordação de "outros tempos"... não tão distantes assim.

Para todos vós um 2012... o melhor possível!...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Famões - zona saloia


O presente desta Freguesia já nada tem a ver com o passado referido antes. Era um pequeno aglomerado de casais de agricultores "saloios" dedicados às culturas hortícolas e à pecuária com que ajudaram a alimentar Lisboa. Com o tempo, instalaram-se aqui várias quintas de veraneio para a nobreza e familiares, e também para famílias burguesas endinheiradas da cidade.

Mas as quintas dos nobres e da burguesia eram espaços reservados e fechados. À sua volta persistiu, durante séculos, uma população profundamente enraizada numa cultura rural, com conotações muçulmânicas, a que se juntaram posteriormente algumas famílias alentejanas e outras do Ribatejo e Beiras, igualmente ligadas à terra e que vieram atraídas pelos empregos em Lisboa.

Mesmo assim, olhando para a primeira carta aérea da região, feita pelo Instituto Geográfico Cadastral em 1944, verifica-se o carácter totalmente rural de Famões nessa época.
O panorama alterou-se profundamente das décadas de 60-70 do século passado para a actualidade. A proximidade com a grande cidade e, ao mesmo tempo, a abundância de espaço a preços na altura convidativos facilitaram a implantação de construção urbana ilegal, hoje em total recuperação e legalização. Surgiram empresas familiares e unidades de pequena e média indústria, actualmente em parques empresariais. O comércio também tem sido alvo de investimento, com a criação de armazéns grossistas e de supermercados das grandes marcas que operam em Portugal.

A construção habitacional é na sua esmagadora maioria do tipo vivenda familiar de dois andares, havendo apenas um bairro onde é permitida a construção de outra tipologia.
Actualmente a agricultura é uma actividade sem expressão e os investimentos nesta área são nulos, pelo que o fim do sector primário é certo. Em seu lugar, é ao comércio, à indústria e aos serviços que a população residente vai buscar os rendimentos gerados na área da Freguesia.




retirado de: http://www.juntafreguesiafamoes.pt/default.aspx?id=2

domingo, 18 de dezembro de 2011

Quinta do Alvito - Famões


O edifício principal da Quinta do Alvito, construído em 1938, situa-se à entrada da vila, do lado de Odivelas.
Propriedade na altura da Família Bengala, esta quinta configurava já uma unidade económica agro-industrial de alguma envergadura, quer pela extensão quer pela nobreza e requinte de alguns elementos arquitectónicos patentes no edifício que, actualmente, não fora a intervenção da Junta de Freguesia em reparações de manutenção mais urgentes, estaria já em fase de derrocada.
Além do edifício principal, a quinta possuía vários outros, para habitação do pessoal, estábulos e arrumos, sendo, no seu auge, um importante pólo de produção leiteira. Digno de registo era também o seu sistema de rega, com nascentes próprias em minas no outeiro dos Alvitos, sendo as águas encaminhadas pela força da gravidade por canalizações e canais que percorriam todo o terreno, alimentando tanques, fontes e a própria habitação.
A Quinta do Alvito, que António Rodrigues, Presidente da Junta de Freguesia de Famões deseja que possa vir a ser património municipal, engalanou-se para receber as cerca de duas centenas e meia de pessoas que aceitaram o convite da autarquia tendo a oportunidade de passar uma noite memorável. Entre os presentes encontravam-se o Presidente da Junta e vários membros do seu executivo, representantes da Assembleia de Freguesia e de várias instituições e associações de Famões, bem como Mário Máximo, Presidente da Municipália.
António Rodrigues explicou-nos que «Este era um velho sonho da Junta de Freguesia de ainda não se tinha concretizado pelos elevados custos que comporta mas hoje foi possível e valeu a pena».
Com Direcção Musical e arranjos e Abel Chaves e Direcção artística e encenação de Sofia Castro o espectáculo foi produzido por Meios & Soluções e apresentou obras de Mozart, Biset, Verdi e Puccini e Donizett. A Apresentação esteve a cargo de Paula Barreira e António José.


retirado de: http://www.novaodivelas.pt/cultura-e-lazer/56-cultura-e-lazer/544-famoes-in-opera

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Assim não dá!...

Liguei há pouco, para a Biblioteca D. Dinis, a fim de saber o preço da publicação: "Odivelas em Banda Desenhada". Fui muito bem atendido por uma funcionária que me informou que essa obra custa a "módica" quantia de € 20,27. Quase que fiquei de "cara à banda". Perguntei-lhe a razão desse preço tão elevado já que tinha visto no "site" da Livraria Bulhosa, a mesma obra, com o preço de € 6.06. Informou-me que efectivamente esse já fora o preço mas... alguém superiormente decidira aumentá-lo.
Pergunto eu:
A quem interessa isto? Não é missão de uma Biblioteca Municipal envidar todos os esforços para colocar a cultura a preços mais acessíveis? Ou não há interesse em que a história do nosso municipio seja conhecida pelos seus habitantes?
Assim não dá... mesmo!...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

António Neves - Águias da Ramada.

O "Neves", como era mais conhecido, com o equipamento dos "Águias da Ramada" (em cima).




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Odivelas em Banda Desenhada

Autores: Maria Máxima Vaz, Paulo Rijo


Eu já encomendei!...