Recordo um carvoeiro de Lisboa, Dos que tinham a tasca mesmo ao lado E onde se servia pinga boa, P'las mãos do taberneiro mascarrado;
Com presunto cortado ali à mão, Uns jaquinzinhos fritos, com três dias, Um "três do lote" e um naco de pão, Pataniscas, chouriço e carnes frias...
Jogava-se à moeda e à bisca No pátio da taberna, nas traseiras; Acabado o chouriço e a patanisca, Iam todos curar as bebedeiras
Mal a noite chegava, havia farra, Afinavam-se as cordas e as gargantas, Tocava-se a viola e a guitarra E cantava-se Fado até às tantas!tartpubl oomenta
1 comentário:
O CARVOEIRO
Autor:Carlos Fragata
Recordo um carvoeiro de Lisboa,
Dos que tinham a tasca mesmo ao lado
E onde se servia pinga boa,
P'las mãos do taberneiro mascarrado;
Com presunto cortado ali à mão,
Uns jaquinzinhos fritos, com três dias,
Um "três do lote" e um naco de pão,
Pataniscas, chouriço e carnes frias...
Jogava-se à moeda e à bisca
No pátio da taberna, nas traseiras;
Acabado o chouriço e a patanisca,
Iam todos curar as bebedeiras
Mal a noite chegava, havia farra,
Afinavam-se as cordas e as gargantas,
Tocava-se a viola e a guitarra
E cantava-se Fado até às tantas!tartpubl oomenta
Enviar um comentário