Hoje
não passam de imagens do passado que, de quando em vez, são recriadas em
ambientes de salas fechadas ou nalgum evento comemorativo. Há uns bons anos
atrás podiam-se ver nas praias, nas feiras e nas festas. Calcorreavam as vilas
e aldeias deste nosso Portugal em tempo de invernia e as praias em tempo de
veraneio.
Como
todos os espetáculos, feitos na rua, atraíam a si miúdos e graúdos que de outra
forma não teriam outro evento que ver. Faziam-se cobrar de alguns escudos que
mãos mais generosas lhes ofereciam.
Os
“gaiatos”, como eu, ficavam literalmente “agarrados” ao que se passava dentro
daquela pequena barraca, com uma abertura, por onde os “robertos” apareciam.
Geralmente havia alguém a bater no outro. Ou nalgum toiro que entrasse em cena.
Vozes estridentes que se faziam ouvir bem longe...
(Filme Dom Roberto com Raul Solnado)
Nunca
dei conta dalgum roberto que tenha enriquecido...
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