quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Saloio


A figura do SALOIO, definido pela sua tez morena, estatura mediana, barrete caído no ombro e dedicado à faina agrícola, é o tipo característico do habitante rural dos Concelhos limítrofes de Lisboa. Descende, em termos históricos, do antigo moçarabe, o autóctone cristão que permaneceu nos campos depois da conquista muçulmana. Na realidade o termo «SALOIO» significa, na sua origem, em árabe, «Homem do Campo».
D. Afonso Henriques, ao conquistar Lisboa aos Mouros, em 1147, criou duas comunidades de Judeus e Mouros cujos bairros passaram a designar por Judiaria e Mouraria. Estes últimos, foram-se espalhando pelos arredores de Lisboa, dedicando-se à horticultura cujos produtos vinham vender à cidade.
Passaram a ser designados por saloios cuja origem é eventualmente da palavra árabe salahque significa oração. Como é sabido, a religião muçulmana obriga a que se faça preces 5 vezes ao dia. A repetição de salah é hoje considerada como a raiz da palavra saloio o que em português corrente significa homem rústico, pouco esperto, manhoso e aldeão em sentido prejurativo.
Os saloios povoaram as feiras e mercados da cidade com os vegetais e os frutos próprios da agricultura tradicional moura. Carregavam os alforjes e as cangalhas dos seus burros com os seus produtos. Também eram padeiros fabricando uma variedade de pão muito apreciada, que ainda hoje é conhecida por pão saloio.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Mercado versus Casa da Cultura - Caneças



Antigo Mercado de Caneças que deu lugar à Casa de Cultura.




foto1 - Arq.Dist.Lx ; foto 2 - Minha

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ainda há quem use...



Já não os vejo há algum tempo mas em 2005 era habitual vê-los...
 (Foto pessoal)