segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tascas III

Casa dos Caracóis (foto minha tirada em 2005)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

As Tascas II

"A Tendinha" (foto minha tirada em 2005)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

As Tascas.

"O Escondidinho" (foto minha 2005)
Desde muito novo tive a noção do que era uma "Tasca". Geralmente, o meu pai e os seus amigos, juntavam-se ao fim do dia de trabalho e bebiam um "copo de 3" na tasca do "Ti Mateus". Entre comentários do que tinha sido o dia ou da vitória do clube no domingo anterior os operários "matavam a sede" antes de entrarem em casa...
Aos domingos eram as "jogatanas" de dominó e "bisca lambida" ao som do "relato de futebol" que a telefonia, já um pouco roufenha", mandava "cá para fora".
Foi assim que desde miúdo assisti a várias "cenas" que ocorriam naqueles espaços de convívio. Passados que são estes anos todos ainda subsistem algum desses locais "emblemáticos" em Odivelas e não só...

O primeiro significado que aparece para a palavra tasca em vários dicionários de Português é efeito de tascar. Ora, tascar significa tirar o tasco de linho (o quer que seja que isso signifique), mas também comer, quando usado num contexto mais popular. Imediatamente a seguir aparece a definição de tasca como casa de comidas e bebidas servidas a baixo preço, com o sinónimo de taberna.Após uma pesquisa a taberna, descobri que quer dizer loja onde se vende vinho a retalho, mas também casa de comidas e bebidas servidas a baixo preço, com o sinónimo de tasca.
Parece-me que estamos num beco sem saída, pois uma palavra é sinónimo da outra e vice-versa.
Retirado de: http://tascasdeportugal.blogspot.com/

Na Tasca do Galego houve castanhada

Eram seis da tarde e a essa hora entra na Tasca, com cara de poucos amigos, o Péliosso. Manda vir um penalty. Enquanto estava a emborcar o dito cujo, manjou que na mesa do fundo estavam sentados o Bezanas, já com uma grande cadela, juntamente com o Mônas e o Jaimeta, estes dois recentemente "empregados" no Pinheiro, agora de precária. Quando viram o Péliosso frosquinaram de fininho, deixando o Bezanas de ladecos. O Péliosso, todo janado, provoca o Bezanas e diz-lhe: "Ó xibo de merda, não dás à sola meu granda porco? Foste-te abrir prá tua mula que fui eu que fiz o otário". E vai daí arrefinfa-lhe um ABRUNHO no TROMBONE.
Os outros mangas que estavam a assistir a estes dois CARAMELOS partiam o coco a rir. O Bezanas, que também não é boa rês, vai de embute e começa a aviar o Péliosso. Deu-lhe com o penalty e abriu-lhe a CHAVETA. Já com algum sangue à mistura, o Galego, à rasca com tanta ALGAZARRA, apita prá bófia. Estes, quando apareceram, os mangas acalmaram, foram embrulhados e metidos na ramona. Foi tudo pró XELINDRÓ da Judite. E ficaram a chonar, até amanhã ser dia.
À saída ficaram bons amigos.
Retirado de: http://tascadogalego.blogspot.com/2009/03/cenas-giras.html

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Olival Basto (anos 60)


A Freguesia de Olival Basto, começou por ser um simples lugar da Freguesia de Loures e era constituído essencialmente por um pequeno aglomerado de casas à beira da estrada ao fundo da Calçada de Carriche. Cujo as casas dá-se pelo nome Vila Carinhas, Vila Amália, tendo já desaparecido Vila Cesteiro e Casal da Mota.
Era o primeiro aglomerado populacional com que o forasteiro se deparava ao sair de Lisboa, a caminho de Loures, Malveira, Mafra e Torres Vedras.

Várzeas e terras férteis, com olivais nas colinas, onde outrora coroados de moinhos de vento, ainda em 1822, era navegável o afluente do Rio Trancão que a atravessava, e que agora é conhecido como "Ribeira de Odivelas".

Era nessa época, que vinham de todos os lados homens e mulheres para a apanha da azeitona, aos quais na época lhe davam o nome de malteses.

Foi nas décadas de 30, 40, 50 e 60 do século XX, que começaram a formar-se os núcleos de habitação social, que veio a provocar arranque para aquilo que é hoje a Freguesia de Olival Basto, Quinta da Várzea, Quinta da Serra e Cassapia.

Depois de ter pertencido às Freguesias de Loures, Ameixoeira e Póvoa de Santo Adrião, foi no dia 30 de Junho de 1989, Lei 72/89 de 28 de Agosto de 1989, criada a Freguesia de Olival Basto, limitando a Norte com a Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, a Nascente com as Freguesias de Frielas e Camarate, a Este com a Freguesia do Lumiar e a Oeste com a Freguesia de Odivelas.



Retirado de: http://www.jf-olivalbasto.pt/
Imagem : Arq.Fotog CMLisboa

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Restaurante Roseiral (Anos 60)

Reparem no pormenor "Sistema Americano"...

Foto retirada de: Arquivo Fotográfico Distrital de Lisboa