quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Assim era a Calçada de Carriche.
Ficaram célebres as "subidas da Calçada de Carriche" na Volta a Portugal. A população aglomerava-se nas bermas da calçada a verem os ciclistas passarem. Geralmente a etapa acabava na pista de ciclismo do estádio José de Alvalade.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Está aí alguém?
A peça “Está aí alguém” estreia no dia 25 de Maio (sábado) pelas
21.30 horas.
A peça é interpretada pelo Teatro da Rosa e integrada
no festival “Encontros com o Teatro” da Sociedade Musical e Desportiva de
Caneças (Largo Vieira Caldas, N.º 13, Caneças).
Está aí alguém?
A brincar, a brincar se dizem muitas verdades – assim se pode
resumir a mensagem que se pretende transmitir nesta peça.
A autora:
Cucha Carvalheiro
Cucha Carvalheiro nasceu em Lisboa mas passou parte da
infância em Angola, de onde guarda boas memórias.
Atriz profissional, tradutora e encenadora ocasional, esta é
a sua primeira peça escrita para teatro, cujo texto é inspirado em The
Search for Sings of Intelligent in the Universe de Jane Wagner, e os
personagens inventados pela autora têm por base textos adaptados de Life
after God de Douglas Couplan, Da Criação Popular Angolana de
Gonzaga Lambo, Como Ser Mulher e Conseguir Sobreviver de Carmen
Rico-Godoy, Teoria Geral da Estupidez Humana e Invasão dos Terrestres
de Victor J. Rodrigues e Para que Serve um Marido de Maria Antónia
Valls.
Recolha e investigação cuidadas para uma peça estreada em
1998, mas que conserva a mais completa atualidade, num monólogo onde a autora
deu vida a seis personagens distintas.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Luisa da Carriche.
Luísa
sobe, sobe a calçada,
sobe e não pode que vai cansada.
Sobe, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa, larga que larga,[x 4]
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa, larga que larga,[x 4]
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada, [x 3]
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
sobe e não pode que vai cansada.
Sobe, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa. Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa, larga que larga,[x 4]
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa, larga que larga,[x 4]
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada, [x 3]
Anda, Luísa, Luísa, sobe,
sobe que sobe, sobe a calçada.
sábado, 18 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
Tiradas do fundo da arca...
Os jogos de Futebol de 11, entre "Solteiros e Casados", eram feitos quase sempre... anualmente. Ou em ocasiões que as colectividades queriam fazer uma "pequena festa" entre os seus associados. Geralmente jogavam as "velhas glórias" contra "os rapazinhos" da altura. O "aguadeiro" intervinha com frequência durante o jogo e levava com ele o "remédio" (garrafão de vinho tinto ou branco). Havia muitas "lesões" durante esses jogos.
Este foi realizado no Lumiar - no campo dos padres - no final dos anos 70.
Como podem verificar os "lesionados" eram mais que muitos...
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