sábado, 28 de junho de 2014

Olival Basto - Anos 60.


(Muralha de começo de Lisboa)




(Andar à nora)



(Tanque de água - Quinta Várzea)

Nota: Fotos retiradas do arquivo Fotográfico do Município de Lisboa




sexta-feira, 20 de junho de 2014

Tintas Robbialac.


(No Sr. Roubado - inicio da Calçada de Carriche - anos 60)




domingo, 15 de junho de 2014

Fontes e matas.


Em domingos como este, muito quente, há muitos anos (mesmo há muitos) era ver autênticas romarias de pessoas, de Caneças e arredores, irem fazer piqueniques nas matas que existiam junto às fontes.
Levavam-se algumas "mantas de trapo" e debaixo das árvores frondosas e centenárias faziam-se os piqueniques de família. Eu pude vivenciar com os meus pais e tios estas "refeições a ar livre" e boa água. Para os homens, evidentemente, havia um pequeno "palhinhas" que refrescava com água da fonte.
Os miúdos, como eu, brincávamos ali à volta montados em "cavalos imaginários" e vestindo alguma das personagens da banda desenhada. Eram "Bufalos Bills", "Kit Carsons", "Buck Jones" ou outros quaisquer. Interessava era a brincadeira "partilhada". Um pequeno galho de árvore servia perfeitamente de pistola ou carabina para "caça aos índios" que se escondiam por detrás de cada árvore (coitados dos índios...).   
Os pais falavam, em conversas de adultos, de tempos recentes ou passados que a eles só diziam respeito. 
Depois havia o farnel que vinha em alcofas e embrulhado em papel de jornal para manterem o "quente" e saberem a acabado de fazer. Almoço acabado e deitávamo-nos nas mantas que se levavam e que nos protegiam da caruma dos pinheiros ou das folhas e bagas dos eucaliptos. Por ali "batíamos grandes sornas" ao som do vento e das árvores.
Regressávamos ao fim do dia... na camioneta (da Arboricultora) que nos deixava à beira de casa.
Terminava um domingo que hoje ainda recordo...
Banalidades dos tempos de hoje que eram ocasiões especiais naqueles tempos...


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Os Robertos.


Hoje não passam de imagens do passado que, de quando em vez, são recriadas em ambientes de salas fechadas ou nalgum evento comemorativo. Há uns bons anos atrás podiam-se ver nas praias, nas feiras e nas festas. Calcorreavam as vilas e aldeias deste nosso Portugal em tempo de invernia e as praias em tempo de veraneio.
Como todos os espetáculos, feitos na rua, atraíam a si miúdos e graúdos que de outra forma não teriam outro evento que ver. Faziam-se cobrar de alguns escudos que mãos mais generosas lhes ofereciam.


Os “gaiatos”, como eu, ficavam literalmente “agarrados” ao que se passava dentro daquela pequena barraca, com uma abertura, por onde os “robertos” apareciam. Geralmente havia alguém a bater no outro. Ou nalgum toiro que entrasse em cena. Vozes estridentes que se faziam ouvir bem longe...



(Filme Dom Roberto com Raul Solnado)

Nunca dei conta dalgum roberto que tenha enriquecido...

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Chafariz - Serra da Amoreira.


Quem sobe a Serra da Amoreira, pelo lado da Ramada, a caminho do castelo encontra este pequeno fontanário de recanto. Um pequeno banco corrido serve para descansar as pernas ou simplesmente sentar-se a apanhar um pouco de sol.
Haviam vários pelo concelho já que água era coisa que abundava e não se pagava. Quando ainda não havia água canalizada em casa, eram bastantes os habitantes que recorriam à água que saía abundantemente desses fontanários.

Ao mesmo tempo eram lugar de encontros ou apenas de alguma simples “cavaqueira” despreocupada. Existiam alguns que, nas laterais ou à frente, possuíam uns pequenos tanques onde as “alimárias” saciavam a sua sede.