quarta-feira, 30 de abril de 2014

Passeando pela cidade de Odivelas.


Quase todos os dias nós cruzamos a Rua Guilherme Gomes Fernandes, em Odivelas, de transporte ou mesmo a pé. Se calhar, a maioria dos odivelenses, não sabe que figura é esta. Como curiosidade aqui vos deixo um pouco da história deste brasileiro que nos deixou um legado enorme.

Patrono dos Bombeiros Novos - Mestre Guilherme Gomes Fernandes


Nasceu na Baía a 6 de Fevereiro de 1850. Aos 3 anos de idade foi viver para a cidade do Porto e aos 13 partiu para Inglaterra, com o intuito de frequentar os estudos liceais.
Com 19 anos, este jovem abastado e culto fixou residência no Porto. Entusiasta do desporto, acumulou diversas vitórias na disciplina de Ginástica.
Senhor de uma vasta fortuna, funda, a 25 de Agosto de 1875, um corpo de bombeiros voluntários, assumindo os custos do material e equipamentos necessários. Foi o 11º de Portugal. Recebe formação de bombeiro nos Municipais de Lisboa. Contacto frequente com os bombeiros de vários países europeus e com prestigiadas personalidades do meio. Estudos de materiais de ataque de incêndios, congressos, exercícios, etc. Organizou e instruiu várias corporações de bombeiros. Nomeado Inspector Geral de Incêndios e Comandante dos Bombeiros Municipais do Porto em 31 de Dezembro de 1885, tendo tomado posse em 9 de Janeiro de 1886. Incidentes desagradáveis de percurso da sua acção como Inspector e Comandante de Bombeiros. Realizou no Porto o 1º Congresso dos Bombeiros Portugueses em 1893. Participa com uma força sob o seu comando, em 17 de Junho de 1893 no Torneio Internacional de Londres, tendo-se classificado em primeiro lugar sem a atribuição do 2º lugar a outro concorrente, atendendo à excelência da prova dos portugueses. Em 5 de Agosto 1984 participou no Torneio de Lion-França com uma força de 14 bombeiros, tendo conquistado o 2º lugar da classificação. Participação no concurso internacional de Paris, realizado entre 15 a 18 de Agosto de 1900 e aos quais assistiram contingentes da Aústria, Itália, Espanha, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Holanda, Hungria, Luxemburgo, Suécia, Rússia, etc.
O grupo de Guilherme Gomes Fernandes vence o concurso perante uma assistência de 40 000 pessoas, conquista uma medalha de Ouro, a Taça de Sévres que lhe foi entregue pelo PR Francês; e o título de campeão do Mundo, além do prémio pecuniário de 1500 francos. Nenhum concorrente fez a prova em menos tempo da metade do tempo necessário à esquadra portuguesa para vencer o torneio. Esta esquadra de bombeiros pernoitou em Aveiro antes de chegar à cidade do Porto, por ocasião do seu regresso a Portugal. À época desta vitória de Paris, era comandante dos Bombeiros Voluntários de Aveiro, o aveirense Joaquim de Melo Freitas, o qual serviu de forma sublime, o seu país. Guilherme Gomes Fernandes é festejado pela população, tal a sua influência e fama. Guilherme Gomes Fernandes morre a 31 de Outubro de 1902, com 52 anos após uma complicada operação cirúrgica. Em sua memória, é-lhe erigido um memorial em 1915, na cidade do Porto.

Dados retirados de:

domingo, 27 de abril de 2014

Cine Odivel.


Em 1977 surgiu o primeiro centro comercial em Odivelas, de seu nome C.C. Kaué, localizado na Rua Major Caldas Xavier. Nesse estabelecimento, existia um cinema de seu nome Cine Odivel. Durante anos foi essencialmente um cinema de reprise, mas também assistiu-se a algumas estreias como a do filme Titanic em 1998, que foi um autêntico sucesso entre os odivelenses.  A sala não era muito grande, mas era agradável...um pouco vintage e datada devido ao aparecimento de novos centros comerciais com salas de cinemas mais modernas e melhor equipadas. O Cine Odivel fechou as portas em 2004, mas graças à obstinação do empresário e gerente do C.C. Kaué, de seu nome Raul Melo, foi possível recuperar este espaço e transformá-lo num auditório designado de Kaué Auditório D. Dinis, inaugurado em 2011.
Retirado de:

http://cinemasparaiso.blogspot.pt/2013/12/cinemas-do-paraiso-odivelas.html


terça-feira, 22 de abril de 2014

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Ferrador de Odivelas.


Nos tempos em que Odivelas e os seus arredores eram quase, e só, campo haviam muitas carroças em “circulação”. Umas que transportavam hortaliças para Lisboa, outras as célebres “bilhas de barro” com a água de Caneças e ainda as que traziam e levavam as roupas que “a freguesa dava ao rol”.
A carroça era um meio de transporte privilegiado. As mesmas eram puxadas pelas “alimárias” de várias estirpes. Cavalos, pilecas, machos, mulas e burros. Todos eles faziam parte da paisagem do quotidiano do concelho.

Em Odivelas havia um ferrador que se situava bem perto do “Cruzeiro”. Nesses tempos não haviam “mãos a medir” para tal mester. Ainda me lembro de o ver aberto. Dizia-se em jeito de brincadeira quando alguém comprava uns sapatos ou umas botas novas: “Então hoje foste ao ferrador?”. Ditos de outros tempos que acabaram quando as portas do ferrador se fecharam...


quarta-feira, 16 de abril de 2014

O "Luizinho" de Odivelas.


Retirei esta foto do facebook “Odivelas - A sua história é feita por si". Conheço algumas daquelas caras que durante muitos anos ali trabalharam. O “Luizinho” não era nada do que hoje vemos. Era um “restaurante um pouco atascado” (não levem a mal esta minha designação porque não contem em si valor pejorativo) que fica na Rua do Neto.
Era onde aos fins de semana se comiam uns bons frangos assados “regados” do tinto, ou branco, do “casco” (barril) e, à tarde, se petiscavam uns caracóis divinais.
Havia até quem, com os efeitos do “néctar dos deuses” – vulgo “tintol”, se atrevia a cantar o fado debaixo da grande parreira que ali existia há época.

Foram-se esses tempos mas ficou a recordação de quem lá esteve algumas vezes. Para os que se reconhecerem na foto... Com certeza irão recordar episódios que vivenciaram no tempo em que lá trabalharam. O Luizinho, esse que deu nome ao restaurante, já há muitos anos que partiu... 


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Drogarias.





Nas drogarias havia de tudo um pouco. Desde produtos para higiene da casa e pessoal, passando pelo petróleo, carvão, pregos, tintas enfim... um sem fim de coisas. Algumas tinham até alguns brinquedos e medicamentos. Em Odivelas dei conta, há pouco tempo, que fechou uma das mais "tipicas" que se situava na Rua Guilherme Gomes Fernandes... quase em frente da "Pastelaria Faruk". Lembro-me de um gato que, em horas mais solarengas, ficava por ali a deliciar-se com o "quentinho" que atravessava os vidros. 
O tempo não perdoa e a pouco e pouco fecham as lojas de bairro. Os super(hiper)mercados vão dando conta dessas pequenas lojecas e dos seus pequenos comerciantes. Hoje fica a "nostalgia" de outros tempos em que conhecíamos os vizinhos e os comerciantes pelo nome próprio. Esta nostalgia não tem a ver com "o antes é que era bom". Nada disso! Tem a ver com as recordações da minha (nossa) infância que também já lá vai...



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Morris Minor no Largo do Instituto de Odivelas.


(Retirado do facebook grupo "Odivelas - A sua história é feita por si"

quarta-feira, 9 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014