segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quinta da Memória

(Quinta da Memória - actual Paços do Concelho Odivelas)
A Quinta da Memória, também conhecida por Casa do Arcebispo, é um dos monumentos arquitectónicos cujo estado e função actuais definem toda a linha orientadora do executivo para a requalificação/reabilitação e dotação de qualidade de vida para o concelho de Odivelas.
Esta quinta, cujas referências históricas permitem-nos viajar até aos séculos XVII e XVIII está intimamente ligada a um homem, D. Rodrigo de Moura Teles, figura notável da Igreja Católica neste período e que desempenhou vários cargos, dos quais se destacam ter sido membro do Conselho de Estado dos reis D. Pedro II e D. João V, tal como foi Arcebispo de Braga. A sua presença ainda é bem visível neste edifício, quer seja no brasão que encima o portão da entrada principal, representativo das armas que o identificavam e que resistiu aos tempos até aos dias de hoje, quer seja pela traça da construção representada nas janelas setecentistas que ainda hoje são uma evidência da Quinta da Memória.
Hoje em dia a Quinta da Memória que deve o seu nome à proximidade física do Memorial de Odivelas recuperou a sua dignidade, após muitos anos de abandono. Aliás os registos históricos pouco revelam sobre quem ocupou esta construção da arquitectura solarenga do proto-barroco português e a propriedade que em tempos se estendia por Odivelas, está hoje reduzida devido à pressão urbanística que caracterizou este território no século XX.
Com a instalação dos Paços do Concelho neste edifício, a Câmara de Odivelas reabilitou um espaço degradado e dotou-o de novas funções, devolvendo a Quinta da Memória a todos os habitantes do Concelho. Hoje em dia é um espaço público - o primeiro de um projecto de reabilitação global do núcleo histórico de Odivelas - e é nele que está instalado o Gabinete da Presidência, tal como a Assembleia Municipal, o Salão Nobre, um auditório, sala de exposições e é aqui que se faz, de igual modo, o atendimento de Relações Públicas.


(Quinta da Memória - antes das obras)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quinta de Nª Sra. do Monte do Carmo.

(foto do Arquivo (Fotográfico) Distrital de Lisboa)

Situada no núcleo histórico da cidade de Odivelas, próxima do Convento de São Dinis – actual Instituto de Odivelas –, foi adquirida, no último quartel do século XIX, por um beirão, José Rodrigues Mendes.
A neta do proprietário, Luísa Vilarinho, (d)escreve como era Uma Casa de Férias em Finais do Séc. XIX(SPB Editores e Livreiros, Lda., 1998), através de uma “viagem” pelo interior da casa: desde a capela em honra de Nossa Senhora do Monte do Carmo, passando pelas salas de estar (a sala rosa, onde a proprietária despachava a correspondência; a sala do piano; a sala azul, que acolhia as visitas; a sala Bordallo, pela colecção ali existente), até à copa e à cozinha.
Por toda a extensão da quinta surgiam as nascentes, os pomares, o jardim que fazia ligação às capoeiras, o mirante do lago, onde as crianças da quinta brincavam. Os tempos mudaram e os lugares também – hoje o local é ocupado por uma pista de desportos radicais e pela Piscina Municipal.
Após um incêndio em 1992, o edifício é recuperado pela Câmara Municipal de Loures, com o intuito de o transformar num espaço público de cultura e educação. Assim, a 22 de Novembro de 1997, é inaugurada a Biblioteca.
A partir de Setembro de 1999, passa a fazer parte do património cultural do Município de Odivelas.
Situa-se no núcleo histórico da Cidade de Odivelas, próxima do Mosteiro de S. Dinis - actual Instituto de Odivelas.
Integra desde Fevereiro de 2000, a Rede de Leitura Pública.
Tem uma área útil de 1620 m2, e conta com vários espaços, cada um com uma funcionalidade específica dirigida a públicos distintos.
Os utilizadores desta Biblioteca encontram aqui um lugar agradável e calmo, onde podem visitar exposições, usufruir das salas de leitura e dos programas de animação cultural de promoção do livro, realizados diariamente pelo grupo de animação residente.
Esta jovem e moderna Biblioteca defende os seguintes objectivos:
- Promover e desenvolver hábitos de leitura apoiados em projectos de animação cultural diversificados, tendo em consideração o perfil dos utilizadores;
- Satisfazer as necessidades e expectativas dos utilizadores tendo em vista a optimização dos recursos de informação e comunicação;
- Proporcionar o acesso ao conhecimento e à informação através de colecções diversificadas e actualizadas.


(foto retirada de: http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=8291c9f2-fdff-4518-a2cf-bd1911f381ca)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Paragem da Camioneta


Estrada Olival Basto- Loures (anos 60)

imagem retirada do Arquivo Distrital (fotográfico) de Lisboa