quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jogo de matraquilhos.



De entre os muitos jogos de infância há um que continua a prender a atenção de nvos e velhos. Trata-se do jogo de "matraquilhos" vulgo "matrecos. Pelo que vim a saber atravessou já gerações e continua actual. Resistente inclusive aos jogos de computador.

Quem não se lembra de na sua infância ter jogado "matrecos". Aqui fica a minha singela homenagem ao inventor deste jogo (que alguns, com certeza, o estarão a jogar em férias).

O inventor dos matraquilhos é o galego Alexandre Campos Ramires, conhecido como Alexandre Fisterra.
Nascido na localidade da Costa da Morte em Maio de 1919, onde residiu até aos onze anos, passou à história por ser o inventor dos populares matraquilhos, embora a maioria da Galiza ignore este facto.
O seu activo compromisso com a justiça e a liberdade provocou que boa parte da sua vida a passasse no exílio.Após ser atingido por uma bomba nazi em Madrid em 1936 fica coxo, e é no hospital que inventa, com a ajuda de um carpinteiro basco, um jogo de futebol inspirado no ténis de mesa.O invento foi patenteado em 1937, no entanto perde o papel da patente quando atravessa a pé os Pirinéus.Na década de cinquenta, exilado na Guatemala, começa a produzi-los de maneira industrial. É neste país onde tem a ocasião de meter uns golos a Che Guevara, que conhece por meio da amizade da irmã dele, Hilda Gadea.Numa entrevista recente, este poeta e editor defensor da República afirma que o seu invento é um jogo completo: “não fomenta o autismo como os video jogos; mas a amizade, o companheirismo, a coordenação de movimentos entre a mão direita e a esquerda”.No ano 2004 é homenageado no Porto por altura do Euro, por ser o inventor deste jogo tão apreciado no mundo, conhecido no mundo hispano como futbolín, metegol, canchitas, etc. Em inglês é table football ou foosball; na Itália calcio Balilla e em frança baby-foot. Na nossa língua também existe variedade na designação, no Brasil costuma chamar-se futebol de mesa embora também seja conhecido como totó ou pebolim. Em Portugal o nome comum é matraquilhos ou matrecos, variantes da forma também galega matraquinhos.
retirado de: http://www.matraquilhosesnookers.com

Sem comentários: