quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Igreja da Sagrada Família da Pontinha.


As circunscrições eclesiásticas nem sempre coincidem com as circunscrições civis. Foi precisamente isso que aconteceu na Pontinha. Enquanto a freguesia foi criada em 1984, a paróquia da Sagrada Família da Pontinha foi decretada em 28 de junho de 1971 pelo Cardeal Cerejeira, antes de ser substituído no Patriarcado por D. António Ribeiro. Desde 1960 que os bairros da Pontinha, Santa Maria (Urmeira), Paiã e Passa Fome se encontravam subordinados à paróquia de S. Lourenço de Carnide, cuja freguesia havia sido integrada no concelho de Lisboa em 1885. Com a criação do concelho de Loures no ano seguinte, a parte do território da freguesia de Carnide que pertence à atual freguesia da Pontinha passaria para esse concelho, tal como a freguesia de Odivelas. Embora a Igreja da Sagrada Família da Pontinha tenha sido inaugurada em 1954, só em 1971 esta zona seria destacada da paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, criando-se então a paróquia da Pontinha.
Data precisamente de 1954 o conjunto de doze vitrais encomendados ao pintor Júlio Pomar, que valorizam e personalizam patrimonialmente a Igreja da Sagrada Família, distribuídos pelo templo do seguinte modo: um vitral circular na fachada principal, representando a Sagrada Família, dois arcanjos (S. Miguel e S. Rafael) na capela-mor e os restantes nove, representando santos, no corpo da Igreja (S. João de Deus, Santo António, Santa Rita, Santa Filomena, Santa Cecília, Santa Isabel, S. José, S. Pedro e S. João Batista).
Este magnifico conjunto de vitrais de Pomar, mereceram a seguinte apreciação de Sara Cristina Silva:

Estas representações artísticas destacam-se por um realismo matizado de lirismo. Está patente, nestes vitrais, um humanismo geométrico, intrínseco ao vitral, pela preocupação na delimitação dos contornos das figuras com o auxílio dos filetes metálicos, elementos estruturantes destas composições. Estas configurações personificam o espírito”. (http://jf-pontinhafamoes.pt/pontinha/locais-de-interesse/)


Em 1954, Júlio Pomar, recebe a encomenda de um conjunto de doze vitrais, que personalizam a Igreja da Sagrada Família (Pontinha)  distribuídos pelo templo do seguinte modo: um vitral circular na fachada principal, representando a Sagrada Família, dois arcanjos (S. Miguel e S. Rafael) na capela-mor e os restantes nove, representando santos, no corpo da Igreja (S. João de Deus, Santo António, Santa Rita, Santa Filomena, Santa Cecília, Santa Isabel, S. José, S. Pedro e S. João Baptista). (http://comjeitoearte.blogspot.pt/2011/09/julio-pomar.html)

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