O presente desta Freguesia já nada tem a ver com o passado referido antes. Era um pequeno aglomerado de casais de agricultores "saloios" dedicados às culturas hortícolas e à pecuária com que ajudaram a alimentar Lisboa. Com o tempo, instalaram-se aqui várias quintas de veraneio para a nobreza e familiares, e também para famílias burguesas endinheiradas da cidade.
Mas as quintas dos nobres e da burguesia eram espaços reservados e fechados. À sua volta persistiu, durante séculos, uma população profundamente enraizada numa cultura rural, com conotações muçulmânicas, a que se juntaram posteriormente algumas famílias alentejanas e outras do Ribatejo e Beiras, igualmente ligadas à terra e que vieram atraídas pelos empregos em Lisboa.
Mesmo assim, olhando para a primeira carta aérea da região, feita pelo Instituto Geográfico Cadastral em 1944, verifica-se o carácter totalmente rural de Famões nessa época.
O panorama alterou-se profundamente das décadas de 60-70 do século passado para a actualidade. A proximidade com a grande cidade e, ao mesmo tempo, a abundância de espaço a preços na altura convidativos facilitaram a implantação de construção urbana ilegal, hoje em total recuperação e legalização. Surgiram empresas familiares e unidades de pequena e média indústria, actualmente em parques empresariais. O comércio também tem sido alvo de investimento, com a criação de armazéns grossistas e de supermercados das grandes marcas que operam em Portugal.
A construção habitacional é na sua esmagadora maioria do tipo vivenda familiar de dois andares, havendo apenas um bairro onde é permitida a construção de outra tipologia.
Actualmente a agricultura é uma actividade sem expressão e os investimentos nesta área são nulos, pelo que o fim do sector primário é certo. Em seu lugar, é ao comércio, à indústria e aos serviços que a população residente vai buscar os rendimentos gerados na área da Freguesia.
Mas as quintas dos nobres e da burguesia eram espaços reservados e fechados. À sua volta persistiu, durante séculos, uma população profundamente enraizada numa cultura rural, com conotações muçulmânicas, a que se juntaram posteriormente algumas famílias alentejanas e outras do Ribatejo e Beiras, igualmente ligadas à terra e que vieram atraídas pelos empregos em Lisboa.
Mesmo assim, olhando para a primeira carta aérea da região, feita pelo Instituto Geográfico Cadastral em 1944, verifica-se o carácter totalmente rural de Famões nessa época.
O panorama alterou-se profundamente das décadas de 60-70 do século passado para a actualidade. A proximidade com a grande cidade e, ao mesmo tempo, a abundância de espaço a preços na altura convidativos facilitaram a implantação de construção urbana ilegal, hoje em total recuperação e legalização. Surgiram empresas familiares e unidades de pequena e média indústria, actualmente em parques empresariais. O comércio também tem sido alvo de investimento, com a criação de armazéns grossistas e de supermercados das grandes marcas que operam em Portugal.
A construção habitacional é na sua esmagadora maioria do tipo vivenda familiar de dois andares, havendo apenas um bairro onde é permitida a construção de outra tipologia.
Actualmente a agricultura é uma actividade sem expressão e os investimentos nesta área são nulos, pelo que o fim do sector primário é certo. Em seu lugar, é ao comércio, à indústria e aos serviços que a população residente vai buscar os rendimentos gerados na área da Freguesia.
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